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A obesidade no Brasil tem afetado milhares de pessoas. No mundo, essa condição de saúde também tem se tornado cada vez mais comum. Mas, afinal, qual a definição de obesidade e o que os dados mostram? Além disso, como mudar o cenário brasileiro diante da realidade do país?


Neste artigo, o Tem Hora esclarece as principais dúvidas acercas do tema. Venha se informar e garantir proteção a você e sua família. Leia o artigo até o final e compartilhe nas redes sociais!

Cenário da obesidade no Brasil

Obesidade pode ser definida como o acúmulo de gordura no organismo, que causa complicações e riscos para a saúde. As causas para essa condição se apresentar em um indivíduo são diversas. Ou seja, o desenvolvimento se dá por fatores biológicos, culturais, sociais, econômicos, políticos e até mesmo ecológicos.



De acordo com o resultado da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada em 2018 por meio do Ministério da Saúde, o número de obesos no Brasil aumentou 67,8% nos últimos 13 anos.



Um outro levantamento realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apontou que a taxa de obesidade no país está crescendo de maneira tão acelerada que se aproxima dos números de países ricos.



O estudo aponta, ainda, que no país aproximadamente 11% das crianças são obesas. Já o número de crianças pré-obesas, ou seja com chances significativas de desenvolver a obesidade infantil, é de 17,2%.

Como mudar a obesidade no Brasil

Em geral, a obesidade é diagnosticada por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), mas médicos e profissionais da saúde também podem solicitar outros exames para confirmar ou descartar a hipótese, além de investigar outros problemas de saúde relacionados.


Com base no IMC, a obesidade se apresenta com base nos seguintes parâmetros:

  • Peso normal: IMC entre 18.0 a 24,9 kg/m2
  • Sobrepeso: IMC entre 25.0 a 29,9 kg/m2
  • Obesidade grau 1: IMC entre 30.0 - 34.9 kg/m2;
  • Obesidade grau 2: IMC entre 35.0 - 39.9 kg/m2;
  • Obesidade grau 3 ou obesidade mórbida: IMC igual ou superior 40 kg/m2.



Diante dos dados apresentados no tópico anterior e das condições que definem a obesidade, a pergunta a ser feita é: como mudar a obesidade no Brasil? As respostas podem apontar caminhos individuais e sociais. Vamos descobrir quais são eles?

Procure um médico

O primeiro passo para tratar a obesidade é aceitar que a condição está presente, mas isso só pode ocorrer com a confirmação de um profissional especialista. Muitas vezes, até mesmo por vergonha devido a gordofobia presente na sociedade, pessoas obesas evitam procurar ajuda.


Essa é uma realidade que precisa ser mudada, afinal, a obesidade não se trata do peso e da aparência física. É uma condição que prejudica, e muito, a saúde e a qualidade de vida de uma pessoa, podendo inclusive favorecer o surgimento de outras doenças.


Além disso, procurar profissionais da saúde, como por exemplo, endocrinologistas, nutricionistas e também educadores físicos diminui as chances de procurar métodos não científicos para emagrecer, tais como dietas e remédios milagrosos.

Mudança de hábitos

Ter hábitos saudáveis é indicado de forma recorrente para evitar ou tratar diversos males, e não seria diferente com a obesidade. Isso significa que uma pessoa obesa deve procurar formas de reverter a situação por meio de alterações na própria vida.


Deste modo, as principais dicas são:

  • Tenha uma alimentação balanceada e procure um nutricionista para encontrar a dieta correta para você;
  • Faça atividades físicas com frequência, pois além da perda de peso, garante um bom funcionamento do organismo como um todo;
  • Durma bem, e apesar de não parecer relacionado, o sono regulado ajuda nas atividades do dia a dia, incluindo melhor disposição para exercícios e diminuindo o desejo por comida.

Medidas públicas

Como apontam os dados, a obesidade no Brasil atinge uma parcela significativa de pessoas, desde crianças aos meus velhos. Por isso, o esforço para mudar o cenário também deve passar todas as esferas sociais, incluindo o poder público.



De acordo com o levantamento da OCDE, 50 dos 52 países analisados possuem programas de saúde específicos para a obesidade. Isso indica que é preciso fazer ainda mais.



No caso do Brasil, deve-se analisar as condições de desigualdade social e econômica, por exemplo, que interferem diretamente na alimentação. Além disso, as escolas públicas devem oferecer alimentos nutritivos e saudáveis aos alunos. Aprimorar as campanhas públicas sobre o tema também pode ser uma opção.


Em resumo, é preciso que a sociedade se organize para compreender a seriedade da obesidade e tratá-la de forma conjunta.

Obesidade como fator de risco

Combater a obesidade é essencial para garantir boas condições de saúde. Afinal, além do quadro em si, estar obeso pode significar maior probabilidade de desenvolver algumas doenças ou agravar as que já são presentes.

Sendo assim, a obesidade é considerado um fator de risco, inclusive para a Covid-19, causada pelo novo coronavírus. Ou seja, uma pessoa obesa tem maiores chances de complicação caso contraia o vírus.


Também podem ser desenvolvidas doenças tais como:

  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial;
  • Doenças respiratórias;
  • Complicações no fígado;
  • Desgaste nas articulações.



Agora que você já consegue visualizar o cenário da obesidade no Brasil, temos certeza que quer evitar ou tratar esta condição, não é mesmo? Para ajudar você, o Tem Hora preparou um artigo especial. Leia agora em nosso blog: Como ter hábitos saudáveis para melhorar minha saúde?

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