Por situações diversas, muitas pessoas e casais não conseguem gerar filhos naturalmente, sem auxílio médico. Diante desta realidade, a ciência tem evoluído bastante com soluções para esse tipo de situação. A principal resolução é a reprodução assistida.
De acordo com um levantamento feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2018 as clínicas de reprodução assistida realizaram, aproximadamente, 43 mil ciclos de fertilização in vitro. Isso significou um aumento de 18,7% em relação ao ano de 2017.
Como os dados mostram, a opção por esse método ou, pelo menos a possibilidade de aderir a ele, está aumentando. Por isso, o Tem Hora produziu um artigo informativo sobre o tema. O objetivo é esclarecer todas as suas dúvidas, então se restar alguma ao final do artigo, deixe nos comentários.
Boa leitura!
Chama-se de reprodução assistida tratamentos com objetivo de possibilitar a gestação sem manter relações sexuais. Os tratamentos são regulamentados pela legislação de cada país.
As opções neste segmento da medicina em reprodução humana, no Brasil, atualmente, são:
Cada um desses métodos é recomendado para casos específicos, que deverão ser avaliados com acompanhamento de um profissional especialista na área de reprodução humana. Além disso, a forma de aplicação para cada tipo também será acordada entre o https://www.temhora.app/consulta-medica-online.
Afinal, diante de todas as possibilidades, qualquer pessoa pode recorrer a reprodução assistida em qualquer momento da vida? A resposta é não necessariamente. Na verdade, estes são caminhos para todas as pessoas, mas em alguns casos são as únicas alternativas para uma gravidez.
Sendo assim, é indicado buscar a reprodução assistida nos seguintes casos:
Vale lembrar que a reprodução assistida é uma das possibilidades para quem quer ter filhos, mas não é a única. Há também, por exemplo, a adoção.
Por esses motivos, é necessário durante todo o processo realizar acompanhamento médico e psicológico, a fim de entender a decisão e suas implicações.
A principal vantagem da reprodução assistida é o aumento de chances de obter uma gravidez, mesmo em casos de problemas de fertilidade. Ou seja, são processos tecnológicos voltados para a garantia da reprodução humana.
Por outro lado, existe uma falta de acessibilidade na realização destes procedimentos. Isso porque, na maioria das vezes, os tratamentos são pagos e os valores são altos. Sendo assim, para quem não tem condições, as opções são inviáveis.
A boa notícia é que, no Brasil nove hospitais públicos realizam tratamentos de reprodução assistida gratuitamente. Isso de acordo com o subcoordenador do Laboratório de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Francisco de Assis Nunes Pereira.
É importante destacar que a reprodução humana assistida é coordenada pelo Código de Ética Médica. O assunto é permeado por discussões, por isso foi necessário desenvolver regras que pudessem definir os procedimentos e as utilizações.
Confira algumas definições importantes do documento:
Os primeiros esforços da ciência em prol da reprodução humana assistida começaram no século 18, com a primeira inseminação artificial em 1790, na Escócia. Desde então, os estudos e pesquisas progrediram significativamente, aumentado as chances de sucesso do tratamento e também sua segurança — tanto em níveis dos pacientes, dos embriões e amparo da legislação.
Sendo assim, este segmento da medicina merece ser visto com bons olhos, por ser humanizado e realizar o desejo de tantos indivíduos de serem pais e mães. Infelizmente, as técnicas ainda não são aplicáveis à toda sociedade, devido aos custos envolvidos. Por esse motivo, é necessário que profissionais e governantes busquem formas de tornar as opções mais acessíveis.
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