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No último mês, o Ministério da Saúde antecipou a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. 


O anúncio ocorreu após a divulgação de
novos estudos sobre a eficácia dos imunizantes e o intervalo das doses, realizado pela Universidade de Oxford, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). 


A pesquisa mostrou que,
cinco meses após a aplicação da primeira dose, a resposta imune da vacina começa a cair consideravelmente. Antes, a terceira dose era destinada apenas para profissionais da saúde, idosos acima de 60 anos e imunossuprimidos. 


A imunização completa é importante para que seja possível de fato conter a pandemia do novo coronavírus, que teve início em 2020. 

A terceira dose vale para quem tomou qualquer uma das vacinas?


Agora, toda a população adulta, acima dos 18 anos, está apta a recebê-la. A terceira dose vale para quem tomou CoronaVac, Pfizer ou Astrazeneca. 


De acordo com o Ministério da Saúde,
quem tomou a vacina da Janssen, de dose única, deve tomar uma segunda dose, com dois meses de intervalo. Cinco meses após essa segunda dose, a população tem direito à terceira dose. 


Esse esquema de vacinação, com o intervalo de dois meses para a Janssen, já é adotado nos Estados Unidos. 


Para a terceira dose, o Ministério da Saúde recomenda a aplicação da vacina da Pfizer. Porém, se não houver disponibilidade na unidade de saúde, é possível aplicar doses de Astrazeneca ou Janssen. 


Até novembro, cerca de 12,4 milhões de brasileiros estavam aptos a receber a terceira dose. A partir de janeiro esse número deve chegar a 12,4 milhões e, em março, a 29,6 milhões. 


Porém, antes de mais nada, é preciso colocar a segunda dose em dia. 


De acordo com o painel Vigi-Vac, da FioCruz,
mais de 15 milhões de brasileiros já estão com a segunda dose da vacina atrasada, o que acaba adiando ainda mais o fim da pandemia. 

A vacina protege contra a variante ômicron?


A variante ômicron, descoberta no último mês, é uma nova peça no cenário do combate ao coronavírus. Porém, de acordo com pesquisas divulgadas até o momento, as vacinas atuais protegem contra casos graves, mesmo em infecções com a nova variante. 


Ficou curioso para saber por que a nova variante se chama ômicron? 


A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem adotado as letras do alfabeto grego para nomear as variantes do novo coronavírus. Até o momento, já foram divulgadas as variantes delta, épsilon, lota e lambda, entre outras. Ômicron é a 15ª letra do alfabeto grego.
 


A ômicron apresenta um número maior de mutações que as variantes anteriores como a delta e a gama e, por isso, tem sido bastante debatida e estudada pela comunidade científica. 


Estudos da
Pfizer e BioNTech mostraram que o plasma de indivíduos que receberam duas doses da vacina atual teve em média uma redução de mais de 25 vezes na neutralização contra a ômicron. 


Dessa forma, a vacina pode não ser suficiente para proteger contra a infecção pela ômicron, mas, ainda assim, protege contra as formas mais graves da doença. 


Já com a aplicação da terceira dose, a proteção contra o vírus fica similar ao efeito da aplicação de duas doses
contra as outras variantes. 


A Pfizer BioNTech já está desenvolvendo uma vacina específica contra a variante ômicron. 


Para saber mais sobre o assunto, confira o conteúdo
Como funciona o desenvolvimento de uma vacina?, publicado aqui no blog. 


De acordo com especialistas, todos os imunizantes têm alta probabilidade de proteger a maioria das pessoas contra formas graves da doença. 


Isso acontece porque eles treinam muito mais o sistema imunológico de uma forma geral, do que para a produção de anticorpos neutralizantes. 


Para entender melhor como se dá o processo de imunização no nosso organismo, acesse o conteúdo
Como as vacinas agem no nosso corpo, publicado no blog do Tem Hora. 


As chamadas células T - linfócitos que cumprem o papel de células de defesa no nosso organismo - não são enganadas facilmente pelas mutações das variantes. Essas células ficam ativas por meio de pequenos pedaços de proteína spike do vírus. 


E já que nem toda essa estrutura é diferente na variante ômicron, as células de defesa ainda assim conseguem reconhecer e combater a variante. 


De acordo com especialistas, o surgimento de novas variantes não compromete completamente o que foi alcançado com a imunização contra a Covid-19 até o momento. 


Por isso,
fique atento ao prazo registrado na sua carteira de vacinação e não deixe de fazer a terceira dose. 


A imunização completa é essencial para o controle da pandemia, além das medidas de prevenção, como distanciamento social em lugares fechados e a higienização constante das mãos.

O controle da pandemia depende também de cada um de nós! E para manter-se sempre saudável, acompanhe os conteúdos publicados aqui no blog do Tem Hora.

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