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Causada pela falta de ações das enzimas que fazem a coagulação do sangue, a trombofilia é uma predisposição para desenvolver trombose. 

Como dito acima, essa doença pode se desenvolver a partir de diferentes pontos, como de forma hereditária ou de uma condição adquirida. 

A trombofilia hereditária ocorre quando a pessoa herda da família a predisposição à diminuição do fluxo sanguíneo. 

Também, quando há um histórico familiar com a doença. 

No outro caso, a trombofilia adquirida pode se desenvolver ao longo da vida, e se dá a partir de elementos desencadeadores da doença, como:

• Terapia de reposição hormonal 
• Obesidade
• Doenças oncológicas 
• Gravidez
• Uso de anticoncepcionais

Sintomas

Os principais sintomas que uma pessoa com eventos trombóticos são:

• Inchaço nas regiões onde se encontram os trombos (coágulos)
• Temperatura elevada na região do coágulo
• Dor persistente no membro afetado (geralmente os membros inferiores são afetados pelos trombos) 

Diagnóstico

Os casos de trombofilia podem variar de gravidade, desde manifestações moderadas até graves.

A busca, então, por auxílio profissional, pode se dar a partir do histórico familiar ou clínico de cada pessoa.

O diagnóstico de trombofilia pode ser feito por um médico clínico geral ou hematologista, e ocorre por meio de exame de sangue. 

A partir da coleta da amostra, procuram-se as mutações genéticas relacionadas à coagulação sanguínea. 

Ainda, estudos de imagem também são importantes para a localização dos coágulos. 

Tratamento de Trombofilia

O tratamento de trombofilia é feito a partir de medicamentos e hábitos a fim de evitar quadros de trombose. 

Nos casos mais graves é recomendado o uso de medicações. 

Assim, a trombofilia é tratada com medicamentos anticoagulantes que ajudam a evitar a coagulação sanguínea, que por consequência evitam a formação de coágulos. 

Já em casos mais moderados, é indicado que a pessoa evite ficar muito tempo parada em viagens ou em outras situações. 

Cuidados na Gravidez

Durante a gestação os riscos de formação de trombos e chance de entupimento são altos. Isso ocorre porque nessa fase, o sangue da mulher fica mais espesso, dificultando a circulação do sangue da mãe e também obstruindo o sangue que vai para a placenta.

Os riscos, porém, variam de caso para caso, desde inchaço e alteração na pele até casos mais graves como pré-eclâmpsia, parto prematuro e descolamento da placenta.

Por ser uma doença recorrente na gravidez, a gestante precisa ficar atenta aos sinais, além de ter cuidados. 

É importante que a grávida pratique atividades físicas regularmente e evite viagens longas em que fique muito tempo sentada. 

Além disso, outras ações podem ser tomadas diariamente, como usar meias elásticas e manter-se hidratada. 

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