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A região dos olhos é extremamente sensível e precisa ter diversos cuidados. Por isso, inúmeras alergias e irritações afetam esse local. Hoje, nós abordaremos uma irritação bem conhecida pelos brasileiros, a conjuntivite.
Para se ter ideia do quanto ela é comum no nosso país, de acordo com dados divulgados pelo Hospital Israelita A. Einstein, mais de 2 milhões de casos são diagnosticados por ano. Isso ocorre principalmente pela facilidade de propagação — falaremos melhor sobre isso logo a frente.
Quer conhecer mais sobre a conjuntivite? Basta continuar a leitura:

O que é a conjuntivite?

A conjuntivite pode ser definida como irritação ou inflamação da conjuntiva (a parte branca do olho).
Sua causa pode ser infecciosa, ou seja, causada por por vírus, bactérias, fungos ou protozoários; ou até mesmo não-infecciosa, nesse caso, os agentes causadores são alergias ocasionadas por produtos químicos,fumaça, poluição do ar, maquiagens, etc.
O ciclo da doença costuma durar de 5 a 7 dias, com os sintomas desaparecendo gradualmente. Apesar de não deixar sequelas, o acompanhamento de um oftalmologista é indispensável.

Quais são os principais sintomas?

Os sintomas da conjuntivite geralmente são diagnosticadas pelo próprio paciente. Os primeiros sinais são semelhantes a uma irritação nos olhos, com sensação de coceira leve e uma vermelhidão fraca. Com o tempo, esses sintomas vão se intensificando.
No ápice da irritação, a conjuntivite provoca os seguintes sintomas:
  • Olhos vermelhos e lacrimejantes;
  • Pálpebras inchadas;
  • Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
  • Secreção;
  • Coceira;
  • Intolerância a luz;
  • Visão borrada.
Atenção: assim que esses primeiros sintomas aparecerem, é imprescindível contatar um médico responsável (oftalmologista). Além disso, não é recomendado coçar a região do olho, pois podem agravar os sintomas e ajudar na propagação da irritação.

Como a irritação é transmitida?

Como citado no início do artigo, a propagação da conjuntivite ocorre de maneira rápida. No entanto, a forma de transmissão varia pelos tipos de conjuntivite — que serão elencados no próximo tópico.
No caso da conjuntivite viral ou bacteriana, a transmissão pode ocorrer por meio do compartilhamento de bens pessoais, como toalhas de rosto, lenços individuais ou até mesmo na piscina. Por isso sua propagação é facilitada, pois é uma transmissão invisível.

Quais são os tipos de conjuntivite?

Existem alguns tipos de conjuntivite, sendo eles: infecciosa, alérgica e tóxica. Confira as diferenças e particularidades de cada uma logo abaixo:

Conjuntivite infecciosa

De todas, essa é a conjuntivite mais comum. Sua transmissão ocorre por meio do compartilhamento de objetos pessoais, como toalha por exemplo, que tenham resquícios da secreção ocular de uma pessoa com conjuntivite infecciosa. 

Conjuntivite alérgica

A conjuntivite alérgica é mais usual em pessoas predispostas a rinite ou sinusite, e possuem alergia a ácaros, odores ou poeira. O organismo sendo mais sensível ao ácaro e ao pólem, por exemplo, pode facilitar o aparecimento da conjuntivite alérgica. Ao contrário da conjuntivite infecciosa, a alérgica não é contagiosa e ocorre simplesmente pelo contato dos olhos a um meio alergênico.
Caso você utilize lentes de contato, elas também podem desencadear uma reação alérgica.

Conjuntivite tóxica

Também conhecida como conjuntivite química, ocorre pelo contato da região dos olhos a produtos químicos, como sabão, cigarro, maquiagens, spray, entre outros. Assim como a conjuntivite alérgica, não é contagiosa.
Esse tipo de conjuntivite é mais raro, entretanto, é necessário cautela no tratamento, pois se negligenciada, pode causar consequência graves na visão. Portanto é necessário procurar um médico oftalmologista. Somente esse profissional será capaz de avaliar a origem dos seus sintomas.

Como tratar conjuntivite?

O tratamento adequado da conjuntivite pode variar de acordo com a causa, por isso, frisamos mais uma vez: evite automedicação, pois o uso de colírio errado pode agravar ainda mais a doença, e consulte um oftalmologista. Esse profissional indicará o melhor método para melhorar os sintomas da conjuntivite.
Em grande maioria, são indicados colírios (com recomendação médica), compressas frias, uso de água gelada ou soro fisiológico para aliviar a coceira. O uso de óculos escuro também é indicado para evitar desconfortos com a luz do dia.
Somando a esses fatores, também são recomendados alguns cuidados essenciais para quem está com a irritação. Confira:
  • Lavar as mãos com frequência;
  • Não colocar as mãos nos olhos para evitar a recontaminação;
  • Evitar o acúmulo de pó em cortinas, tapetes, bichos de pelúcia e etc;
  • Fazer compressas de água mineral gelada ou soro fisiológico;
  • Não encostar o frasco do medicamento nos olhos;
  • Não compartilhar produtos de maquiagem;
  • Suspender o uso de lentes de contato;
  • Não utilizar a mesma toalha de banho ou rosto;
  • Trocar as roupas de cama diariamente.

Conclusão

Mesmo com um tratamento simplificado, é preciso ficar atento para que os sinais da irritação não se agravem, trazendo outros problemas para a região dos olhos.
Ao persistirem os sintomas, sempre procurar um médico. Se você estiver sem plano de saúde, conheça o Tem Hora.
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