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Responda uma pergunta rapidamente: quando você sente uma dor de cabeça, qual a sua primeira decisão: 1) consultar um médico para tratar esse problema da melhor maneira possível; ou 2) tomar um comprimido sem prescrição médica. A grande maioria respondeu a 2ª opção, correto?
Isso pode ser denominado automedicação, quando remédios são ingeridos por conta própria. Apesar de ser uma prática recorrente, pode agregar diversos malefícios para a saúde, muito mais do que se imagina.
O Brasil é recordista mundial em automedicação. Para se ter uma ideia, em uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 72% dos brasileiros se medicam sem uma prescrição médica.
Quando separamos por gêneros, os números são bem semelhantes. 76,7% dos homens admitiram fazer automedicação, já no caso das mulheres, 75,1% afirmaram realizar a mesma prática.
Você se identificou com a pesquisa acima? Se enquadra na porcentagem dos brasileiros que se automedicam? Pois bem, nesse conteúdo exclusivo, apresentaremos 5 motivos para você parar de fazer isso — acredite, existem riscos envolvidos!
Despertamos sua curiosidade? Ótimo! Basta seguir com a leitura:

Afinal, o que é a automedicação?

A automedicação pode ser definida como a prática de tomar medicamentos sem uma receita ou aval de um médico especializado. Nesses casos, os indivíduos não optam por medicações natural, como chás, mas, sim, ao uso de remédios comercializados em drogarias e farmácias.

Quais são as causas da automedicação?

A principal causa da automedicação na população brasileira está ligada à cultura que perdura por anos. Nós já temos, por exemplo, na ponta da língua os remédios “perfeitos” para curar uma dor de cabeça, de garganta ou até mesmo para acabar com uma alergia.
No entanto, o problema também pode ser ainda mais profundo, incluindo a precariedade do sistema de saúde. Como consultas podem ser difíceis de serem marcadas, os indivíduos preferem se automedicar do que esperar horas em uma fila de hospital.
É preciso citar também que o acesso à internet aumentou a prática da automedicação. Afinal, as informações estão bem ali na palma da nossa mão ou na tela dos computadores. Os mecanismos de buscas nos informam, inclusive, qual remédio a ser tomado para amenizar um certo mal.

Qual a diferença para uso indiscriminado de medicamentos?

Muitas pessoas confundem o uso indiscriminado de medicamentos com a automedicação. No entanto, existem diferenças entre as duas práticas. O uso indiscriminado está relacionado ao uso excessivo de remédios, inclusive quando há uma receita prescrita.
Quando um indivíduo realiza um uso indiscriminado, não há um controle adequado da dosagem recomendada, nem ao menos do horário em que os medicamentos precisam ser tomados.

Quais os remédios mais usados na automedicação?

No Brasil, os remédios mais utilizados na automedicação estão relacionados à problemas de saúde que não precisam de tratamentos prolongados, como dor de cabeça, alergias ou gripe.
Esses medicamentos saem com frequência, principalmente porque pela sua comercialização facilitada. Além disso, possuem preços populares com os famosos genéricos. 

Quais os maiores riscos da automedicação?

Chegamos ao ponto alto deste artigo. Abaixo, listamos os 5 principais perigos de quem pratica a automedicação. Confira:

Intoxicação

A intoxicação ocorre quando há uma superdosagem de remédios por meio do paciente, causando uma exposição às substâncias químicas nocivas ao organismo. Esse exagero pode resultar em sérias intoxicações, tendo sérios problemas de saúde que podem levar a óbito. 
Os remédios mais suscetíveis em causar intoxicações são os antitérmicos, analgésicos e os anti-inflamatórios.

Alergias

Ao ingerir remédios dos quais não temos conhecimento da sua composição, alergias podem ser geradas. As alergias ocorrem quando o sistema imunológico reage anormalmente a uma substância externa. Com isso, sintomas como coceira e incômodo em algumas partes do corpo começam a surgir.
Esse problema ocorre com certa frequência na infância. Por isso, não realize a automedicação, principalmente, em crianças com menos de 6 anos de idade. Além da alergia ser mais difícil de ser detectada, pode resultar em problemas no seu desenvolvimento.

Dependência

O uso excessivo de remédios sem prescrição médica pode gerar vício. Ou seja, mesmo não precisando tomá-los, as pessoas nessa situação sentem uma vontade psicológica e física de consumir medicamentos sem necessidades reais. Além disso, o abuso de medicamentos pode gerar diversas complicações à saúde como parada respiratória, arritmias, insuficiência hepática aguda e outras.
Recomenda-se nesses casos o acompanhamento psicológico para que o indivíduo por meio da psicoterapia desenvolva mecanismos de enfrentamento durante o tratamento. O psicólogo trabalha motivando os pacientes com foco na modificação do seu comportamento e inclusão de novos hábitos, podendo também utilizar técnicas de relaxamento para diminuir a ansiedade, sintoma recorrente nesses casos.

Interação medicamentosa

A interação medicamentosa aparece logo na bula dos remédios e por isso uma atenção a mais precisa ser considerada. A interação pode reagir quando um medicamento entra em contato com outro medicamento, alimentos, álcool e cigarros. Elas podem potencializar ou diminuir o efeito de um outro remédio a ser tomado por quem está doente, dificultando a sua recuperação de um estado delicado de saúde.
A idade também pode aumentar a probabilidade de ocorrência das reações e complicações, devido aos órgãos como o fígado e rins terem suas atividades reduzidas em idosos.

Resistência de micro-organismos

Quando tomamos um remédio sem necessidade, os micro-organismos lutam para combater substâncias estranhas que entram no nosso corpo. Com isso, eles criam resistência a esses antibióticos.
Caso algum dia seja realmente necessário o uso desse tipo de remédio, sua ação não será eficaz, pois uma resistência já foi criada, minando os efeitos.

Conclusão

Ao final desse artigo, é fácil compreender porque a automedicação pode trazer riscos à saúde, correto? Por isso, caso esteja sentindo alguma dor ou sintoma desconhecido, não hesite em procurar um médico. Esse profissional auxiliará você para o melhor tratamento.
Esse conteúdo foi relevante para você? Não esqueça de dar uma conferida no nosso blog para conhecer outros temas relacionados à sua saúde.
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