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Você já teve desidratação? É uma deficiência subjacente caracterizada pela baixa concentração de água, sais minerais e líquidos orgânicos no nosso corpo. Os sinais de desidratação aparecem quando o nosso corpo utiliza ou perde mais líquido do que o ingerido, gerando dificuldade para o nosso organismo cumprir as suas funções.
Algumas pessoas imaginam que a desidratação possui rápida solução, ou seja, “apenas bebendo água”, no entanto, as coisas não são bem assim. A doença pode desencadear diversos sintomas maléficos à nossa saúde, podendo afetar pessoas da primeira idade até a velhice — falaremos desses sintomas no decorrer desse artigo.
Pensando na gravidade dessa deficiência, preparamos esse artigo especial para quem possui dúvidas acerca da desidratação ou até mesmo está enfrentando-a. Então, pegue um copo d’água e continue a leitura:

O que é a desidratação?

A desidratação pode ser definida como um quadro clínico em que o organismo avisa que precisa de mais líquidos do que o corpo disponibiliza. Naturalmente, expelimos o líquido ao longo do dia através da urina, fezes, suor e até pela respiração, ou seja, eliminamos, por dia, entre 2 e 2,5 litros de água.
Quando seu corpo sofre com mais de 5% dessa perda, você começa a sentir os sintomas e sinais de desidratação. Esses líquidos são mais que necessários para um bom regulamento de todas as funções corporais.
Todos podem sofrer com a desidratação, porém, pelo fato de terem um sistema imunológico mais fraco, essa condição é mais usual em bebês e em idosos. O motivo mais comum que ocasiona a desidratação é a pouca ingestão de líquido, porém há outros fatores que podem agravar esse quadro, são eles:
  • Excesso de exercício físico sem reposição adequada de líquidos;
  • Exposição a altas temperaturas;
  • Perda significante de peso (de maneira não saudável);
  • Febre alta constante;
  • Sudorese;
  • Diarreia;
  • Vômitos; 
  • Uso exagerado de diuréticos.
Existem dois graus de desidratação, a leve e a grave, confira as diferenças abaixo:

Desidratação leve

A desidratação leve pode ser confundida com uma sede normal, principalmente pelos primeiros sintomas serem caracterizados por boca e lábios ressecados. No entanto, no estágio leve, leves tonturas e dores de cabeça também podem ocorrer. Nesse caso, uma reposição de líquido resolve a desidratação.

Desidratação grave

A desidratação grave ocorre quando o corpo não consegue mais operar com os líquidos disponíveis. Aqui, uma ajuda médica é indispensável, pois o quadro pode levar à sérias consequências.
Nesse estágio, alguns sintomas preocupantes ocorrem, como: desmaios, aumento da frequência cardíaca, pressão baixa, fraqueza e confusões mentais. Por isso, procure um especialista na área de endocrinologia ou até mesmo um clínico geral.

Quais são os tipos da doença?

Assim, como os graus, existem tipos da desidratação. No caso, são três: a isotônica, hipertônica e hipotônica. Veja a especificidade de cada uma:

Isotônica

A primeira da lista, a isotônica, é resultado de uma perda de volume sanguíneo, que reduz o nível de água e sais minerais do nosso organismo. É mais comum após um quadro de diarreia e vômito. Facilmente apresentado em crianças pequenas

Hipertônica

Já a desidratação hipertônica é caracterizada pelo acúmulo de sódio na corrente sanguínea, causada pela perda de líquidos. É mais usual em pessoas que possuem diabetes ou em crianças com diarreia.

Hipotônica

Por último, a hipotônica acomete quem abusa dos remédios com efeitos diuréticos (para tratar hipertensão, insuficiência renal e cardíaca). Após um determinado tempo, há maior perda de sódio do que de água. Essa é mais comum em quem possui problemas nos rins.

Quais os principais sintomas da desidratação?

É preciso ficar atento aos sintomas da desidratação, pois eles podem ser confundidos com os de outras doenças, como é o caso de disfunção renal ou dores intestinais. Veja os principais abaixo:

Sede constante

Esse é o sintoma mais claro e comum da desidratação. Isso porque o nosso corpo está precisando repor os nutrientes que foram perdidos.

Dores de cabeça

A dor de cabeça é outro sintoma claro da desidratação, pois o nosso cérebro é protegido por um líquido denominado cefalorraquidiano. Se o corpo está desidratado, o nível desse líquido diminui, provocando dores de cabeça ou até mesmo crise de enxaquecas.

Mau hálito

A desidratação impede que uma boa quantidade de saliva seja produzida. Como resultado, há uma proliferação de bactérias e o aparecimento do mau hálito.

Pele ressecada

A pele é uma das primeiras partes do nosso corpo a sentir o efeito da desidratação, principalmente por ser responsável pela hidratação da cútis. A pele fica, então, ressecada e irritada.

Redução da urina

Com a redução de ingestão de líquidos, menos urina é produzida por dia. Esse efeito resulta em uma secreção, quando eliminada, cheia de ácidos e amarelada, podendo provocar ardência ao sair.

Como evitar a desidratação?

Para evitar o aparecimento da desidratação, é necessário ingerir líquidos diários para um bom funcionamento do organismo. O principal deles é a própria água.
Alguns especialistas dizem ser necessário ingerir 2 litros de água por dia, no entanto, essa quantidade pode variar de acordo com as especificidades do corpo de cada indivíduo (peso e tamanho), além de fatores externos, como: clima da região onde habita, quantidade de exercícios realizados diariamente, consumo de álcool, entre outros.
Outros fatores que podem ajudar na prevenção da desidratação é o uso de roupas leves em clima muito quente, pois uma das formas que mais eliminamos líquidos é pelo suor. Outro fator importante é evitar exposição prolongada ao sol, principalmente nos horários mais quentes do dia.

Como o diagnóstico deve ser realizado?

Para diagnosticar a desidratação, é necessária uma análise clínica assim que os primeiros sintomas surgirem. Em alguns casos, podem ser necessários exames de fácil realização, como de urina ou de sangue, para detectar o grau em que a doença se encontra.
Você também pode fazer sua parte em casa: observe sempre a cor do líquido ao urinar, quanto mais escuro maior é a probabilidade de desidratação e a necessidade de aumentar a ingestão de líquidos. E lembre-se, se for necessário procure um médico.

Conclusão

Ao final deste artigo, é fácil compreender que a desidratação é uma enfermidade séria e deve ser evitada ao máximo. Para tanto, consumir líquidos é indispensável, principalmente a água, um componente vital.
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