Todo mundo gosta de boas experiências gastronômicas, certo? Mas, infelizmente, até mesmo a alimentação pode nos causar alergia alimentar. E um quadro alérgico pode se apresentar de diversas formas e gravidades variadas. Por isso, é preciso entender como ocorre e qual ação tomar.
Se você possui alguma alergia, saiba que no caso das alimentares podem haver muitas especificidades. E, mesmo que ainda não tenha ocorrido nenhum episódio, não significa que você esteja imune a elas.
Leia com atenção e entenda como identificar uma alergia alimentar!
Em resumo, a alergia alimentar é uma reação adversa a algum alimento ou substância presente nele. Quando ocorre significa que o indivíduo não desenvolveu tolerância imunológica a este alimento, ou possui uma reação exagerada à presença dele no organismo.
É imprescindível saber que existem dois tipos de reações que podem causar males relacionados à um alimento, e apenas uma trata-se de alergias. São elas:
Mas, afinal, quando trata-se de uma alergia alimentar quais são as principais causas?
Atualmente, oito alimentos são reconhecidamente os principais causadores de alergias alimentares. São eles:
Além dos alimentos que, de fato, causam algum tipo de alergia, é comum que determinados fatores aumentem as chances de um indivíduo apresentar reação adversa. Veja quais são:
Em geral, a maioria das pessoas só descobre algum tipo de alergia alimentar ao se expor aos alimentos em refeições, por exemplo. Isso porque não temos o hábito de fazer os testes para identificá-las desde cedo, apesar de ser o ideal e recomendado por especialistas.
Deste modo, ao lidar com uma alergia alimentar desconhecida, o paciente pode apresentar três níveis de reações e sintomas. Vale lembrar que
as alergias comumente se manifestam na infância e deve-se ter atenção caso algum dos sintomas abaixo surjam em qualquer idade após ingestão de determinados alimentos.
São mais comuns em bebês ou crianças de até dez anos. Sendo assim, os primeiros sintomas e mais leves podem ser erupções na pele, náuseas, vômitos e diarreia. Também podem surgir coriza, falta de ar e outros sintomas de asma.
Em geral, ocorrem em crianças com mais de 10 anos e adultos. Entre os sintomas graves estão urticária, inchaço, coriza, asma, e até mesmo tontura ou desmaio. Os sinais mencionados merecem mais atenção pois podem desencadear a reação mais grave de uma alergia, conhecida como choque anafilático. Saiba mais no próximo tópico.
Conhecida como anafilaxia, trata-se de uma reação adversa grave e que acontece rapidamente, caracterizada pelo inchaço causado pela erupção cutânea em várias partes do corpo. Incluindo as vias aéreas, como por exemplo, a garganta.
Um episódio anafilático pode ocorrer entre
5 e 60 minutos após a ingestão do alimento, e o quadro
pode se repetir no intervalo de 4 a 24 horas. Portanto, em caso de qualquer sintoma de alergia alimentar, é preciso agir rapidamente e manter a atenção no paciente. Vale lembrar que esta reação pode ser
fatal, se não tratada corretamente.
Outro ponto importante e curioso sobre alergias alimentares é que, algumas delas, podem acontecer quando há junção entre a ingestão de alimentos e prática de exercício físico. São as chamadas
reações alérgicas induzidas por exercício.
Assim como em qualquer doença, o ideal é que as alergias alimentares sejam prevenidas. Ou seja, é necessário descobrir desde a infância quais alergias o indivíduo possui, por meio de testes. Neste caso, o especialista que irá guiar o diagnóstico é o alergologista. Entenda como ocorrem diagnóstico e tratamento:
Para chegar ao diagnóstico de uma alergia, é preciso acompanhar o histórico do paciente, observando os fatores de risco. É essencial também informar ao médico caso algum sintoma já tenha surgido ou algum episódio de alergia.
Em seguida, o alergologista solicita
um ou mais testes, podendo ser:
Os testes para identificar uma alergia alimentar geralmente consistem em
expor o paciente às substâncias alérgicas de forma controlada, medir níveis de anticorpos, ou suspender o consumo de determinados alimentos suspeitos para observar o comportamento do organismo.
Caso seja identificada por alguma alergia, por meio de testes ou de forma espontânea no dia a dia, a melhor forma de impedir que o quadro se repita é evitando os alimentos que causam a reação.
Vale lembrar que muitas alergias alimentares que surgem na infância podem sumir ao longo do tempo com o amadurecimento do organismo da pessoa alérgica. Por isso, o
acompanhamento médico é importante.
Além disso, quando a alergia ocorre, deve-se
procurar imediatamente um médico clínico geral, pediatra ou alergologista para que seja prescrita a medicamentação correta. É importante destacar que
automedicação é sempre contra indicada e pode agravar a situação.
Em casos de alergias graves, causadoras do choque anafilático, é necessário que o paciente esteja sempre com uma
auto injeção de adrenalina para agir assim que os sintomas surgirem, evitando um caso fatal. Porém, a seringa só pode ser usada e portada quando prescrita pelo médico.
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